Segundo Carlos Felipe, o Mais Médicos começou com 17 mil médicos, que foram levados para as áreas onde faltavam profissionais. Mas, nos últimos anos, restavam apenas oito mil médicos cubanos. "Os médicos cubanos ocuparam um espaço primordial na história do Brasil, mas, por ideologia e por corporativismo, acabaram com o programa”, afirmou.

O parlamentar informou que o Mais Médicos era um programa muito maior, que, além de fixar profissionais estrangeiros e brasileiros no interior e nas periferias, onde era grande a deficiência desses profissionais, também previa a ampliação de cursos de Medicina no País. “Ninguém expandiu mais cursos de Medicina no Brasil do que os governos Lula e Dilma”, declarou.

Para Dr. Carlos Felipe, o programa Mais Médicos não deveria ter acabado da forma como acabou. Os médicos cubanos ficariam no Brasil por três anos e depois as vagas seriam ocupadas por profissionais brasileiros. “Existem ainda muitas cidade no Brasil sem médico. Esse processo era para ser isento de ideologia”, ressaltou.

Segundo o deputado, ideologia é quando um país se junta a um dos maiores países do mundo e se adequa às regras dele, em detrimento das suas, afirmou, reportando-se a posições adotadas pelo Governo Bolsonaro frente aos Estados Unidos. “Acabar com o Mais Médicos foi um erro, e a história vai mostrar que foi um erro. Esses médicos prestaram um grande serviço à sociedade brasileira”, pontuou.

WR/CG