Para Roberto Mesquita, os dados não refletem a realidade. Na avaliação dele, o balanço apresentado pela instituição é fictício, pois as receitas que fariam o superávit das contas do Estado são provenientes de arrecadações que não são permanentes - como o Imposto de Transmissão Causa Mortis (ITCD), a repatriação de recursos e depósitos judiciais.

Além disso, Roberto Mesquita lembrou que há outros índices que “envergonham todos nós”. Como exemplo, ele citou transplantes que não são realizados por falta de recursos; o fechamento de leitos; e o quadro endêmico de violência no Ceará.

“Querer mostrar que o Estado está equilibrado por pagar salários defasados aos servidores não é honesto. Temos também o desemprego que está fazendo sofrer milhares de cearenses”, avaliou.

JS