"O Ceará, que tinha 15.700 leitos no passado, hoje tem 15.300. Apostou-se em prédios, e não em sistemas. Não foi considerada a elevação do custeio. Ou seja, o Governador Camilo Santana recebeu uma herança maldita", afirmou o deputado.

Carlos Matos avaliou que o Governo deveria ter levado em consideração alguns fatores, como o fortalecimento da atenção primária e a estruturação da rede de saúde, preservando os hospitais municipais.

De acordo com o parlamentar, houve, em 2015, uma redução de R$ 56 milhões de reais em comparação com 2014. O deputado informou também que o Ceará tem mais de R$ 150 milhões de reais de dívidas resultado de ações judiciais na área da saúde.

"Quando a gente pensa que a estrutura está consolidada, somos surpreendidos por gestores deixando os cargos em hospitais de Fortaleza. O que está acontecendo?", questionou. Ele defendeu que o secretário da Saúde, Henrique Javi, explique o que está ocorrendo na Pasta.

Carlos Matos lembrou ainda  já ter realizado audiências públicas para discutir a questão da saúde e adiantou que vai sugerir um plano para apresentar soluções para a crise.

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