A presença do deputado Welington Landin na vida pública estadual deve ser examinada a luz do impacto gerado pelo seu aparecimento meteórico na cena política, partindo da plataforma rasa de simples deputado para presidir o Poder Legislativo após concluir o seu primeiro mandato. A sua participação em cada episódio no curso do tempo e a própria maneira de encarar a política do médico que chegou a AL com bagagem pequena de prefeito de Brejo Santo se modificou para formar uma liderança construída não na força da imposição, mas na conquista pessoal que o transformou em instrumento para recuperar um sistema que vinha gerando provetas nos laboratórios do Cambeba. Ainda não é hora de julgar o deputado Welington Landin de cuja vertente brotou o único sopro de democracia contra a opressão que calava o Poder Legislativo dominado pela vontade soberana do Poder Executivo, onde eram sepultadas as esperanças do parlamento estadual em 2001. A sua intenção era uma, mas a dinâmica do seu processo evolutivo seria outra e iria tornar-se mais relevante do que os triunfos na presidência da Assembléia Legislativa. A sua história começou possivelmente a revelia do médico transformado em burgomestre por questão de valores de família, sem que tivesse ele a previsão do que viria depois como uma conseqüência do que lhe reservava o futuro. A sua presença no cenário político estadual atendeu ao apelo da renovação para oxigenar o nosso debilitado organismo político, configurando-se como uma liderança que se afirmou por posições sempre voltadas para o interesse social, indiferente das amarras impositivas que restringiam a liberdade dos que defendiam o poder em beneficio do povo, contrapondo-se ao habitual modelo politiqueiro, pautado em ambições pessoais de outras lideranças não comprometidas com o desejo dos cearenses.
Líder de todos Ontem, o Plenário 13 de Maio da AL foi palco de um espetáculo comovente, com o velório do deputado Welington Landim. Poucas vezes se viu ali, concentração igual de políticos de todas as cores, empresários, gente de imprensa, servidores e gente do povo.
Transparência Do deputado Evandro Leitão (PDT) líder do governo, “pode-se criticar ao modo de gestão do Instituto de Saúde e Gestão da Saúde, mas nunca por em dúvida suas contas”.