“A presença de ex-gestores nos tribunais de contas é entendida como salutar, mas parece que há um exagero de ex-políticos nos tribunais”, salientou Renato Roseno.

O deputado também acentuou que a discussão sobre a crise na área de saúde está ainda confusa. De acordo com o parlamentar, foi dito, quando a discussão começou, que havia falta de recursos para a saúde; que o problema era de financiamento, e não de gestão. “Depois, quando se viu que os repasses não haviam sido retidos, a gestão começou a ser criticada”, frisou.

Renato Roseno defendeu a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o atual modelo gestão, conforme foi proposta pelo deputado Heitor Férrer (PDT). “As organizações sociais são paraestatais, com recursos públicos. Precisamos debater com o secretário de Saúde o modelo de gestão. Somos contrários à terceirização de atividades essenciais”, disse.

JS/AT