O parlamentar destacou que alguns convênios com hospitais particulares foram rompidos na gestão do governador Cid Gomes, diminuindo as vagas e deixando as populações de diversos municípios com menores possibilidades de assistência.
Para Carlos Matos, houve erro de estratégia. Segundo ele, em vez de apoiar os hospitais que já estão em pleno funcionamento, o Estado optou por fazer leitos novos, porém, as internações são pagas com valores da tabela do SUS, que está há 12 anos sem reajuste.
O deputado criticou a gestão dos recursos financeiros na saúde e também na segurança pública e afirmou que nunca se viu tanto investimento e resultados tão ruins. Ele apontou outras medidas que considera incoerentes como a baixa execução orçamentária dos recursos para a infraestrutura hídrica, mesmo com anos seguidos de seca, compra do equipamento conhecido como Tatuzão, construção do aquário, enquanto a malha viária do Ceará é a que tem menos manutenção em comparação com outros estados do Nordeste.
Ele criticou ainda o alto preço do Centro de Eventos e declarou que o governo passado “fez coisas grandes e erra nos pequenos detalhes”.
Em aparte, Tomaz Holanda (PPS) ressaltou que o hospital de Quixeramobim foi inaugurado há oito meses, mas não está funcionando e que, enquanto foi construído um hospital no Cariri, outros três fecharam na região. O parlamentar criticou a construção de grandes obras sem dinheiro para manter depois, e que não acha lógico construir e não fortalecer os hospitais-polo e as instituições filantrópicas. “Investimento é quando se vê resultado. O que a gente tem visto é gasto, e não investimento”, finalizou.
Leonardo Pinheiro (PSD) aparteou para destacar a importância do Centro de Eventos no incremento do turismo de negócios do Estado.
JM/JU