Com dados do Ceará dos últimos seis anos, fornecidos pelo Cadastro Nacional de Adoção, a deputada, que é vice-presidente da Comissão da Infância e Adolescência, comentou as adoções entre 2008 e 2014. Em 2008, apenas uma criança foi adotada; em 2009, 11; em 2010, oito; em 2011, 21; em 2012, 8 crianças; no ano de 2013, 14, e em 2014, 16 crianças. “Precisamos aumentar esses números e conscientizar as famílias da importância desse ato”, avaliou.

Para a parlamentar, é importante também que haja um trabalho de incentivo à adoção de crianças maiores. “Normalmente, quando os pais resolvem esse ato de amor, sempre escolhem recém-nascidos. Além disso, também existe preconceito”, disse. Fernanda Pessoa destacou que uma matéria lhe chamou atenção, pois mostrava que a criança que passa muito tempo em um abrigo perde a identidade.

Segundo ela, Fortaleza tem 478 crianças em casas de abrigo. “Então, é importante essas famílias adotivas se abrirem para receber também crianças acima de 7, 8 anos, que são menos privilegiadas nesse processo”, defendeu.
LS/AT