Fernanda destacou que hoje os partidos são obrigados a reservar no mínimo 30% das candidaturas para as mulheres, mas que, apesar disso, as mulheres ainda representam apenas 10% das cadeiras, embora sejam 52% do eleitorado. Na avaliação da deputada, a atual legislação dificilmente levará à igualdade de representação em razão das dificuldades enfrentadas pelo sexo feminino.

A parlamentar lembrou que o projeto ainda passará pelo plenário do Senado, para votação final, e pediu o apoio de todos os deputados, no sentido de apoiar sua aprovação.

Para Fernanda, é a partir da presença da mulher nos espaços de decisão que haverá melhores condições de corrigir os longos anos de desigualdades de gênero. “A política é, sim, um dos meios mais eficazes para se transformar a realidade, fazendo valer os anseios das mulheres e dos demais setores da sociedade excluídos das decisões políticas. A pequena participação feminina na política é um reflexo da construção histórica de opressão a que as mulheres foram e ainda são submetidas. Pois a elas foi negada a possibilidade de decidir quem as representava até 1932, quando (nós mulheres) conquistamos o direito ao voto”, afirmou.
JS/CG