O parlamentar lembrou que, quando chegou na Casa, em 2007, buscou informações sobre o efetivo de policiais no Ceará. À época, ele fez um comparativo com o estado do Paraná, que tinha 22 mil policiais militares, enquanto o Ceará tinha em torno de 12 mil. “O tempo passou, já são quase oito anos e hoje não passa de 14 mil”, disse. O parlamentar destacou, no entanto, o empenho do governador em aumentar o número. “Só que para se treinar esse policial demanda tempo”, observou.

O deputado defendeu mudanças no Código Penal Brasileiro, que, no seu entender, está defasado. “No meu ponto de vista, o que nós precisamos é melhorar as nossas leis. São leis frouxas. O País está inseguro, porque a droga está aí, o crack. As autoridades têm vontade de combater, mas as leis são fracas”, afirmou, fazendo um apelo aos “eleitos e reeleitos” para que o assunto seja debatido em Brasília.

Ao enaltecer o trabalho “brilhante” dos policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações e da Delegacia dos Narcóticos, o deputado cobrou mais estímulo à corporação. “Como deputados, deveríamos agradecer aos policiais por tirar a droga de circulação, mas poderíamos fazer muito mais”, disse.
LS/AT