O parlamentar esclareceu que, ao longo de quase 8 anos, tem criticado e apontado alternativas para a crescente violência no Ceará, que hoje coloca o Estado no segundo lugar no ranking, com maior número de assassinatos. Uma das alternativas apontadas, conforme salientou, foi a instalação de unidades de tratamento para drogados. “Isso não foi atendido”, afirmou.

Heitor Férrer também destacou que a segurança pública redundou “em um extremo fracasso, por ter elevado em 150% o número de assassinatos, mesmo com elevados investimentos. “O Governo gastou mal o dinheiro público. Foi como pagar muito por um remédio que não combateu a doença”, frisou o parlamentar. Ele lembrou que sempre foi contrário aos gastos com “carros luxuosos” para o policiamento das cidades.

Outra sugestão apontada, conforme explicou Heitor Férrer, foi a adoção de penas mais severas para quem comete assassinatos. “Quem mata um cidadão deveria passar, no mínimo, 15 anos preso. Mas aqui, com quatro ou cinco anos está solto, para reincidir no crime, porque nos presídios o criminoso só piora. Volta ainda mais violento para o convívio social”, observou.

O deputado considerou que o desafio para o futuro governador é grande. “A situação é muito mais vergonhosa do que há oito anos. Hoje o Ceará é o segundo estado mais violento do País.”
JS/AT