Durante o tempo de liderança da sessão plenária desta quarta-feira (14/05), o deputado Heitor Férrer (PDT), voltou a criticar os investimentos na Copa de 2014. Ele disse que o País não está preparado para receber o Mundial e lamentou a não conclusão das obras previstas.
“Quando se falava em legado da Copa, era o sonho dos brasileiros. Qual o país que não vai querer um evento como esse? O nosso lamento é que tenha se transformado em negado da Copa”, disse.
Heitor Férrer citou o episódio ocorrido no Instituto Doutor José Frota (IJF), em que o secretário da Saúde, Ciro Gomes, aparece rebatendo críticas de uma acompanhante de paciente durante visita ao Hospital. A paciente de Jaguaretama questionou gastos com a Copa do Mundo e cobrou melhorias nos serviços de saúde. “Não reproduzi esse vídeo mais muitos receberam. Se não estivesse gravado eu não acreditaria, talvez ele não tenha atentado para a deselegância que teve com aquela pobre sertaneja”, disse.
Segundo o deputado, o Brasil perdeu a grande oportunidade de se mostrar para o mundo. Para ele, os 52 mil assassinatos por ano, as desigualdades sociais, as trocas de tiro com a polícia no morro estão atentando sobre a irresponsabilidade da Fifa de sediar uma copa no Brasil.
“Nós não temos condições de sediar uma copa, nós temos apenas estádios. É inaceitável que tudo isso que se programou tenha sido apenas por conta de um evento. O Lula foi quem mais vibrou com a vinda do Mundial e pode ser um tiro no pé, porque lhe foi negado o que foi prometido”, enfatizou.
A questão dos feriados também foi citada por Heitor. Segundo ele, os próprios comerciantes agora estão preocupados. “O sonho se transformou em um terrível pesadelo para Fortaleza e para o Brasil”, criticou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que um dos pilares da democracia é a alternância de poder. Ele ressaltou o episódio do IJF dizendo que é uma demonstração clara de que o secretário da Saúde está encasulado pelo poder. “Aquela senhora fazia um pedido de ajuda e a forma como ele respondeu é o 'castelamento' que o poder traz. Daí ser saudável a alternância de poder”, enfatizou.
DF/LF
Heitor Férrer diz que o Brasil não está preparado para receber a Copa
Durante o tempo de liderança da sessão plenária desta quarta-feira (14/05), o deputado Heitor Férrer (PDT), voltou a criticar os investimentos na Copa de 2014. Ele disse que o País não está preparado para receber o Mundial e lamentou a não conclusão das obras previstas.
“Quando se falava em legado da Copa, era o sonho dos brasileiros. Qual o país que não vai querer um evento como este? O nosso lamento é que tenha se transformado em negado da Copa”, disse.
Heitor Férrer citou o episódio acontecido no Instituto Doutor José Frota (IJF), onde o secretário da Saúde, Ciro Gomes, aparece rebatendo críticas de uma acompanhante de paciente durante visita ao Hospital. A paciente de Jaguaretama questionou gastos com a Copa do Mundo e cobrou melhorias nos serviços de saúde. “Não reproduzi esse vídeo mais muitos receberam. Se não tivesse gravado eu não acreditaria, talvez ele não tenha atentado para a deselegância que teve com aquela pobre sertaneja”, disse.
Segundo o deputado, o Brasil perdeu a grande oportunidade de se mostrar para o mundo. Para ele, os 52 mil assassinatos por ano; as desigualdades sociais; as trocas de tiro com a polícia no morro estão atentando sobre a irresponsabilidade da Fifa de sediar uma copa no Brasil.
“Nós não temos condições de sediar uma copa, nós temos apenas estádios. É inaceitável que tudo isso que se programou tenha sido apenas por conta de um evento. O Lula foi quem mais vibrou com a vinda do Mundial e pode ser um tiro no pé, porque lhe foi negado o que foi prometido”, enfatizou.
A questão dos feriados também foi citada por Heitor. Segundo ele, os próprios comerciantes agora estão preocupados. “O sonho se transformou em um terrível pesadelo para Fortaleza e para o Brasil”, criticou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV), disse que um dos pilares da democracia é a alternância de poder. Ele ressaltou o episódio do IJF dizendo que é uma demonstração clara de que o secretário da Saúde está encasulado pelo poder. “Aquela senhora fazia um pedido de ajuda e a forma como ele respondeu é o “castelamento” que o poder traz. Daí ser saudável a alternância de poder”, enfatizou.
DF/LF