Você está aqui: Início Pronunciamentos Ordem do Dia Eliane Novais ressalta contradições de membros do Partido dos Trabalhadores
Para Eliane, o PT também possui suas contradições. Ela ressaltou que Artur Bruno criticou os membros do PT acusando de infidelidade partidária, mas esqueceu-se que em 2004, ele apoiou a candidatura de Inácio Arruda, mesmo depois da convenção do partido que resolveu apoiar Luizianne Lins.
“Nós do PSB não estamos escondendo as contradições e não acho correto o PT aprovar nossas contradições. Eu quero ressaltar que não estávamos negando as nossas divergências históricas com o PSDB. Ele deverá lançar Aécio e nós Eduardo Campos, são projetos diferentes”, frisou.
A parlamentar voltou a defender o partido e disse que o País continua levantando as suas principais bandeiras. Ela pediu ainda empenho do Governo no sentindo de resolver a greve da Uece.
“Nós estivemos ao lado do movimento “Ocupe o Cocó” e criticamos a truculência como foram tratadas as pessoas que ali estavam. Professores foram agredidos aqui na Assembleia na greve de 2011. Aqui estamos colocando o diálogo e a nossa reivindicação para que os professores da Uece sejam ouvidos”, pontuou.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) disse que compreende, em parte, as colocações da parlamentar. Ele ressaltou que foi contra a construção da Avenida Sebastião de Abreu, mas reconheceu que foi um erro.
“O primeiro mandamento de quem erra é reconhecer o erro e eu fui contra uma avenida que hoje é fundamental para a cidade. Fui contra o Aterro da Praia de Iracema que hoje é mais famoso do que o da Praia do Flamengo e digo que é um equivoco ficar contra a obra do Cocó”, ponderou.
Eliane lembrou ainda que o Congresso Nacional aprovou, na madrugada desta quinta-feira (21/11), o projeto de resolução 4/2013, que anula a sessão de 1964 na qual foi declarada vaga a presidência da República, então ocupada por João Goulart (1919-1976). A sessão anulada, protagonizada pelo então presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, ocorreu na madrugada de 1° para 2 de abril, quando Jango se encontrava no Rio Grande do Sul, e abriu caminho para a instalação do regime militar, que durou até 1985.
DF/LF