“Quem deve ser ouvido são as pessoas que têm história, identidade, cultura e laços econômicos e sociais. Será tão difícil compreender que essa é a principal lógica de escolha sobre pertencimento? É um mapa de 100 anos atrás que vai determinar isso? É uma perícia feita pelo Exército que vai determinar isso? É um estudo do IBGE que vai determinar isso? Quem determina isso é o povo da Ibiapaba”, afirmou.
Guilherme Sampaio também criticou o antigo programa do Governo Temer intitulado Ponte Para o Futuro. “Veio o desastre do Governo Temer, o teto dos gastos sociais e entrou a ‘ponte para o passado’. Estamos vendo agora o nosso povo, em um país que já foi referência mundial no programa de vacinação, tendo que ter pressão social para o Governo comprar vacina e salvar vidas que poderiam não ter sido perdidas”, assinalou.
O parlamentar ressaltou ainda que a Assembleia Itinerante promove “um momento muito valioso para a democracia”. “Ontem eu passei a tarde com a deputada Augusta (Brito, do PCdoB) nesse calçadão do povo, ouvindo artistas na condição de presidente da Frente da Cultura, ouvindo a juventude, ouvindo as demandas do povo. Isso é muito importante, no momento em que enfrentamos esses retrocessos, no momento em que o Governo Camilo se prepara para encerrar um ciclo de tantas conquistas para o povo do Ceará”, pontuou.
O deputado também convidou os presentes para a Frente Antifascista Ibiapabana, que se manifestará no dia 20 de novembro, às 8h, na Praça dos Índios, de São Benedito.
BD/AT