De acordo com o parlamentar, alguns deputados tentam atacá-lo utilizando do caso de Roberto Jefferson. No entanto, como presidente estadual do partido, ele se orgulha em comandar um partido “cristão, conservador e que tem como preceitos Deus, família, pátria e liberdade”. O deputado declarou que não está havendo liberdade no Brasil, “tendo parte do STF tomando atitudes de tribunal de sessão”, e saiu em defesa do ex-deputado.
“Querem diminuir nosso presidente nacional (do PTB), que infelizmente está preso, sem justa causa, preso injustamente, o Roberto Jefferson. Esse homem era para ser condecorado com a maior comenda de liberdade e independência que o Brasil poderia dar a um cidadão de bem; em 2004, denunciou o maior esquema de propina no Congresso Nacional”, destacou o deputado.
Delegado Cavalcante constatou que, como a maioria dos ministros do STF foram indicados aos cargos pelos ex-presidentes Lula e Dilma, hoje há uma perseguição ao presidente Jair Bolsonaro. “Só no STF foram mais de 120 situações criadas pelos partidos de esquerda e pelos que querem voltar o Brasil como era antes, querem quebrar o Brasil”, disse. Segundo o deputado, o ministro Alexandre de Moraes abriu um inquérito “sem respaldo legal e jurídico”, em que a atribuição deveria ser para apurar situações nas dependências do STF e foi abrangida para todo o País.
O parlamentar repudiou ainda a prisão do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ); o inquérito contra o cantor Sérgio Reis e a desmonetização de sites com ideologias de direita. “Que democracia é essa?”, indagou.
O deputado Sérgio Aguiar (PDT), em aparte, afirmou que Delegado Cavalcante “cometeu uma injustiça” sobre usar o termo “advogado de traficante”. Segundo ele, toda a classe de advogados, desde a faculdade, tem a dignidade para defender todo e qualquer cliente. “É o acesso à justiça que deve ser dado. Não se pode generalizar uma classe por uma ou três pessoas que o senhor citou”, pontuou.
O deputado Soldado Noelio (Pros) afirmou que o tema tratado por Delegado Cavalcante é de grande importância e afeta a vida de toda a população. Segundo exemplo citado, o STF impediu ações da polícia em morros para prender traficantes, no entanto permitiu a prisão de deputados e pessoas que criticam a Corte.
GS/LF