“Polícia é uma política de Estado e não de Governo”, afirmou o deputado. Segundo ele, essa é uma prática que tem acontecido desde o então Governo de Cid Gomes, ao instituir o programa Ronda do Quarteirão e continuado com o governador Camilo Santana, com a implantação de batalhões do Raio no Interior.
O deputado afirmou que essas ações governamentais, classificadas como “política de Governo”, não são suficientes, pois falta infraestrutura para os agentes, há perseguição contra os agentes e gera desagrado dos servidores. “Houve uma reivindicação recente, porque foram seis anos sem reposição salarial. Os próprios policiais decidiram paralisar geral. Eu nunca tinha visto uma coisa dessas”, pontuou.
Delegado Cavalcante enfatizou que os policiais do Ceará são perseguidos e lamentou que o senador Cid Gomes não tenha sido punido por ter “jogado um trator sobre os policiais”, em Sobral, durante a paralisação em 2020. No entanto, agentes foram penalizados por praticarem, segundo ele, a legítima defesa.
O parlamentar adiantou que apresentará emenda ao projeto de lei 78/2021, do Executivo, que torna o Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) política pública permanente na estrutura da Polícia Militar do Estado do Ceará. Segundo ele, o objetivo da emenda é que sejam expandidos todos os benefícios do Raio para toda a polícia do Estado. “Para que duas polícias? Para dividir? Isso é política de esquerda, comunista, para desmoralizar”, disse.
O deputado Noelio (Pros), em aparte, afirmou que o Governo do Estado está usando a implantação de batalhões do Raio em municípios do Estado para fazer politicagem e que a mensagem do Governo sobre a categoria não muda em nada o cenário atual. “A mensagem não diz absolutamente nada com nada. O Raio é um caso de sucesso, mas isso acontece porque tem um salário melhor, uma escala melhor, treinamentos e equipamentos melhores. Cabe ao Governo dar esse aporte para toda a polícia”, acrescentou.
O deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP) reafirmou críticas à comunidade LGBTQIA+. “Eu digo que é diabólico, pois os tais vão para o lago de fogo e enxofre, porque está escrito na bíblia sagrada”, disse. No entanto, o parlamentar enfatizou que recebe homossexuais na igreja, mas que, com a oração, “o homem volta a ser homem e a mulher volta a ser mulher”.
A deputada Dra. Silvana (PL) reiterou que não respeita o movimento LGBTQIA+, pois, de acordo com ela, há um “desrespeito desses pelos símbolos sagrados e à palavra de Deus”.
GS/AT