O parlamentar disse que a proposta contou com a coautoria do deputado Leonardo Araújo e detalhou alguns pontos do projeto de lei nº 87/19, como critérios para a produção que seja considerada artesanal, além de regras para o armazenamento, qualidade da matéria prima, estrutura física do local de produção, embalagens, entre outros.
Leonardo Pinheiro lembrou que a produção artesanal é um importante fator econômico, que colabora para fixar o homem no campo e incrementa renda de muitas famílias do Interior. Destacou também que muitos queijos franceses famosos são feitos de forma artesanal, com leite cru, e conquistaram espaço e reputação internacional. Que os queijos e manteigas artesanais feitos no Ceará também têm potencial para ser apreciados em outros lugares.
Leonardo Pinheiro reforçou ainda que a lei não só estabelece fatores de processos de produção, mas trata sobre a qualidade do leite usado na nos derivados, considerando sanidade dos animais, além de determinar critérios relacionados ao registro dos produtos e previsão de penalidades para o não cumprimento das regras estabelecidas.
Outro fator apontado pelo deputado foi o valor cultural da produção artesanal de queijos e manteigas no Ceará. Ele destacou o queijo coalho como “um produto tradicional da nossa gastronomia, produzido há 400 anos”. E pontuou que a produção carrega um forte fator histórico-cultural, que remonta a tradições familiares, passadas por muitas gerações, além de ser importante gerador de emprego e renda.
O parlamentar agradeceu o apoio de parlamentares na aprovação do projeto e ressaltou a importância da colaboração do professor Fernando Mourão, da Universidade Federal do Ceará. Leonardo Pinheiro também lembrou o apoio de José Abner, prefeito de Jaguaribe, onde há o único museu de queijo coalho do Brasil, e de onde saiu um produtor que foi premiado com a medalha de prata no Concurso Queijo Brasil.
JM/AT