O parlamentar relatou a participação em evento de um grupo CACs, onde percebeu a necessidade de uma legislação apropriada. “Estive no evento recreativo e educacional sobre o porte de armas na companha do deputado federal Capitão Wagner (Pros) e do deputado Vitor Valim (Pros) e recebi explicações sobre a necessidade de a polícia saber diferenciar um cidadão de bem legalmente armado de um bandido”, justificou.
Para Tony Brito, a proposta objetiva ainda atualizar a legislação, pois, segundo ele, menos de 5% das armas apreendidas pela polícia são armas ilegais. “Precisamos criar mecanismos para que todas as autoridades saibam reconhecer um cidadão armado que tem o registro e obedece aos requisitos previstos por lei”, salientou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) apoiou o projeto, afirmando que o melhor é que o cidadão de bem seja instruído para usar a arma. “A polícia não tem como estar na casa de todos. Mas um cidadão que tenha atestado psiquiátrico, saiba manejar a arma e possui o registro dela tem todo o direito de proteger a sua casa”, opinou.
Para o deputado Manoel Duca (PP), existe um exagero por parte das autoridades em relação ao armamento da sociedade. “Tem que tirar a arma é do bandido, não do cidadão de bem”, defendeu.
O deputado André Fernandes (REP) parabenizou o colega deputado pela iniciativa. “Essa é uma forma de dar a garantia de que um CACs pode sair de casa até o clube de tiro sem ser abordado pelo policial. Se o projeto tirasse a multa da arma apreendida somente para quem não tem registro, já ajudaria muito”, assinalou.
LA/AT