“Trata-se de uma ação importante do Poder Executivo e conjugada com todos os poderes constituídos da República aqui no Ceará, além de outras instituições, visando a proteção do conjunto da população”, avaliou.
Entre as principais medidas, Sérgio Aguiar citou a suspensão de qualquer evento público no Ceará, com participação de mais de 100 pessoas; a suspensão de atividades em escolas e universidades públicas, estaduais, municipais de Fortaleza, assim como a recomendação do mesmo para as instituições particulares; a suspensão das visitas às unidades prisionais do Estado por 30 dias e das férias de todos os servidores da Saúde.
Outros pontos são a obrigatoriedade da higienização dos transportes públicos, pelo menos uma vez ao dia; além da recomendação aos servidores públicos com idade igual ou superior a 60 anos para que trabalhem de casa, caso seja possível. O decreto cria também a rede de TeleSaúde, ampliando o atendimento online para diminuir a procura por unidades públicas, entre outras medidas.
Sérgio Aguiar reforçou a recomendação de que idosos e pessoas que apresentem os sintomas da virose fiquem em casa para evitar a propagação. Ele informou que o Ceará, municípios e União, estão fazendo a sua parte, mas ressaltou a importância da participação da população na prevenção.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) considerou que o Brasil tem uma vantagem em relação aos outros países que foram atingidos primeiramente pelo coronavírus. “Não podemos repetir os erros de outros países, que, desavisados, não tomaram as precauções necessárias, e já sabemos, por exemplo, que evitar aglomerações é um ponto chave para a disseminação do vírus”.
O parlamentar comentou que decisões como cancelar aulas e realizar formações antes do pico da epidemia são corretas e eficazes. “Depois que se espalha e atinge de forma massiva a população, não adianta”, comentou. Carlos Felipe também considerou a importância da implantação de planos de contingência, e preparar os hospitais de alta complexidade para receber pacientes.
Já o deputado Fernando Hugo (PP) repudiou a politização e oportunismo da crise. “É inadmissível vermos pessoas e partidos políticos buscando usufrutos em cima de uma desgraça como essa”, disse. Ele cobrou a participação efetiva da população com as medidas de prevenção, e elogiou a atuação da imprensa na divulgação das informações sobre o vírus, e quanto às ações implementadas pelos municípios, estados e União.
PE/AT