A parlamentar classificou como “assustador” o crescimento nos casos de violência contra as mulheres no Brasil, nos últimos anos. “Infelizmente, ainda nos anos de hoje, vemos atitudes que tentam desqualificar as mulheres e casos de violência que resultam em morte, o feminicídio. Cada vez mais é importante combater isso na nossa sociedade”, observou.
Aderlânia Noronha lembrou dos oito projetos de autoria dela em defesa da mulher. Seis d já foram aprovados, enviados para sanção do Governador ou como indicação. Outros dois, estão em tramitação na Casa. “Infelizmente, a mulher continua sendo colocada em posição inferior em relação ao homem. Esta é uma situação inaceitável. Todos os nossos projetos estão voltados à promoção da mulher, bem como para a sua proteção contra a violência que caracteriza a convivência social, no sentido amplo”, pontuou.
A deputada citou ainda o teor de algumas das propostas em prol das mulheres. “Quero destacar projetos, como o que institui no Calendário de Eventos do Estado a campanha “Mais Mulheres na Política. O que cria o programa de empregos para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar; e a instituição da Semana Estadual pela Não Violência contra a Mulher, em novembro; além criação de postos avançados nas delegacias da Polícia Civil, para atendimento as mulheres vitima de qualquer violência”, ressaltou.
A parlamentar lamentou que muitas vítimas ainda tenham medo de denunciar as agressões, mas reiterou a necessidade de fazer isso para buscar o fim dos abusos. “Muitos casos são corriqueiros e usuais no cotidiano de diversas mulheres. Abusos em coletivos, por exemplo, não têm a mesma visibilidade por parte da mídia. Precisamos enfrentar isso com muito empenho”, afirmou.
GS/AT