“Esse debate das privatizações me lembram dois momentos, dos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso, em que são os mesmos argumentos utilizados. O de que é necessário vender, pois o Estado é ineficiente e pesado demais, e de que a iniciativa privada vai melhorar os serviços destas empresas”, apontou Acrísio Sena.
Para o deptuado, nos casos da Dataprev e Serpro, são duas empresas que prestam um relevante serviço na área de tecnologia da informação e segurança de dados. Ele ressalta que são companhias com mais de quatro décadas de trabalhos prestados à nação brasileira.
“Elas são responsáveis pela manutenção e desenvolvimento de milhares de sistemas de informática no Brasil, contemplando o imposto de renda, folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e salários de milhões de brasileiros”, salientou o parlamentar.
Ele enfatizou que “não há como abrir mão de empresas de controle de dados e informações, as entregando para a iniciativa privada”.
Ainda na avaliação de Acrísio Sena, nenhum País no mundo cresceu e se desenvolveu sem uma máquina estatal forte em pontos estratégicos da administração. “Em alguns países áreas estratégicas estão sendo reestatizadas e não privatizadas, induzidas por um discurso neoliberal conservador”, pontuou o deputado.
RG/LF