Para o parlamentar, a população "cansou de escândalos" envolvendo seus governantes e decidiu por um “projeto moralizador e de desenvolvimento”. Ainda de acordo com ele, o povo vem se mostrando mais interessado na política do País e se envolvendo mais em debates, cobrando os seus representantes.
Delegado Cavalcante afirmou ainda que o ex-presidente Lula quis transformar o Brasil em Venezuela ao “enfraquecer” instituições importantes para a sociedade. “Lula enfraqueceu as universidades, as famílias tradicionais, as religiões e ainda desarmou a população. Para completar, se juntou com todos aqueles a quem criticava, pois só queria chegar ao poder. Depois assistimos a escândalos como o Petrolão, Mensalão, entre outros”, exemplificou.
O deputado disse ainda que não concorda com ideia de que a equipe do presidente Jair Bolsonaro não tem um plano de governo. “Dizer que Jair não tem plano de governo? Ele excluiu pastas, colocou ministros técnicos e está organizando um País completamente quebrado. Só no município de Cascavel temos quatro mil desempregados pela JBS. Em Quixadá, a usina de biodiesel está fechada, um investimento de R$ 200 milhões”, lamentou.
Em aparte, o deputado Vitor Valim (Pros) avaliou que desde a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a corrupção se acumulou no Brasil e citou os escândalos do Mensalão, Petrolão e Cuecão. “O Governo que temos hoje é o reflexo da fadiga do nosso povo com os inúmeros escândalos da nossa política. A usina de Quixadá só serviu para eleger prefeitos e iludir o povo, pois aquele terreno nunca foi fértil para a mamona e hoje é palco de investigação policial. Está na hora de menos discurso e mais trabalho, como o presidente vem fazendo”, defendeu.
Já o deputado Carlos Felipe (PCdoB) questionou qual o plano para educação do governo Bolsonaro. “Seis meses de governo e nenhum plano para educação foi apresentado. Como podemos acreditar que existe algum projeto?”, indagou.
LA/LF