Segundo o parlamentar, o Governo do Estado justifica a não concessão dos reajustes aos servidores em razão das limitações nos repasses federais de convênios, além da crise financeira que assola o País e aumento nos custos da folha do Estado. De acordo com ele, este aumento é resultado da incorporação de novos servidores e das alterações nos planos de cargos e carreiras de algumas categorias.
“Diante de tudo isso, o Estado definiu que não haverá mais concursos neste ano, e que o reajuste salarial contemplará apenas no que se refere ao piso de professores e agentes de saúde”, salientou Carlos Felipe.
Ele ressaltou, no entanto, que muitos servidores não se enquadram em nenhum Plano de Cargos e Carreiras e nem receberam nenhuma gratificação, fazendo com que tenham uma perda salarial na ordem de 13% a 20% nos últimos anos.
“São perdas significativas e que precisam ser avaliadas. Não podemos admitir perdas salariais nesta gestão, e o Governo do Estado precisa encontrar saídas e atingir um equilíbrio nesta questão”, assinalou Carlos Felipe.
RG/AT