“A pesquisa visa pontuar a questão e a análise da situação das crianças do nosso País em cada região e e 1stado”, explicou ele, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa.
O parlamentar disse que o documento, além de apontar o nível, a estrutura e a composição das privações, servirá de base para orientar as ações das autoridades públicas. “A partir de dados como esses é que a gente vai poder avaliar também, ou orientar quais políticas públicas essa Casa tem que tomar para combater essa pobreza multidisciplinar”, afirmou.
Queiroz Filho observou que a pesquisa pontua não só a questão da renda familiar da criança e do adolescente, mas aspectos relacionados à educação, informação, proteção do trabalho infantil, acesso à água potável, moradia e saneamento. “Pondera a questão monetária e de outros elementos para análise das dificuldades que vivem”, destacou.
Ainda em 2005, o percentual de crianças e jovens que eram privadas por qualquer desses itens correspondia a 65% da população de zero a 17 anos. Dez anos depois, em 2015, o índice caiu para 49%. “Em uma década esse número diminuiu pouco do que era necessário”, observou. “É importante essa análise para que a gente se preocupe em investir mais nesses dados e a meta é que até 2030 possamos superar esses pontos”, acrescentou.
No Ceará, a situação teve uma melhora, segundo ele, considerável, sobretudo em relação à proteção do trabalho infantil e o acesso à educação. “Foram dois pontos que puxou o Ceará para uma melhor análise frente a estados da região e do País”, ponderou.
A questão do saneamento básico foi, conforme o parlamentar, o que mais deixou o Estado desfavorável dentro da pesquisa. “O fator que mais contribuiu para a privação do bem estar foi o saneamento”, citou.
O parlamentar informou ainda que foi aprovada na terça-feira (07/05) a contratação de crédito externo para Fortaleza no valor de US$ 150 milhões. O montante será destinado à construção de escolas e em obras de saneamento básico do município. Ele agradeceu o apoio que tem dado o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), membro do colegiado, na aprovação da matéria.
LS/AT