O debate foi promovido pela Comissão de Viação, Transporte e Desenvolvimento Urbano, atendendo a solicitação da deputada Fernanda Pessoa (PSDB). “Estivemos reunidos com representantes da prefeitura de Fortaleza, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), tivemos excelentes ideias e marcamos mais uma audiência para chegarmos a uma conclusão”, informou o parlamentar.
Delegado Cavalcante citou ainda como um dos pontos discutidos a questão das passarelas localizadas nos primeiros quilômetros da BR-116. Segundo ele, cada passarela provisória tem um custo R$ 30 mil mensais ao Governo Federal, recurso que poderia estar sendo usado em outras áreas. “em um levantamento que fizemos, descobrimos que os fotossensores ali localizados eram responsáveis por 50% do total de multas de Fortaleza”, apontou.
Para o deputado, instalar o BRT no trecho definido pela gestão municipal de Fortaleza acarretaria muitos gastos para a instalação de apenas um equipamento. “Estamos falando de uma via rápida, onde se tem poucos passageiros para se coletar no percurso. Acredito que um VLT seria melhor para a área”, analisou.
Delegado Cavalcante também comentou a reunião da Comissão de Defesa Social, com a presença do titular da Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas), Cássio Silveira Franco, na manhã desta quarta-feira. “Discutimos a situação, pois da forma como está, o menor infrator não é punido. Com a legislação branda que temos, o socioeducador não consegue fazer seu trabalho.
Por isso, as facções marginalizam o menor”, salientou.Na opinião do parlamentar, o País precisa de moralização e o fortalecimento do Código Penal seria uma das soluções. “Estamos aqui para defender o correto. O que aconteceu no STF é um absurdo. Sabemos da vinculação do presidente do Supremo com um partido político. Precisamos de técnicos, não de indicações políticas”, afirmou.
Em aparte, o deputado Vitor Valim (Pros) criticou os gastos com as passarelas provisórias. “Temos cinco passarelas, então são gastos R$ 150 mil todo mês, que deixam de ser usados em outros benefícios para o povo. E sobre o Ministro do STF, me parece que criaram a lei da mordaça, pois não se pode criticar. Se acham semideuses”, reclamou.
LA/AT