“O 8 de março é o sentido da história de luta internacional das mulheres, que não se resume a apenas essa data. É uma luta histórica e permanente que vai continuar a existir, enquanto houver injustiça social e a exploração de um ser sobre outro”, frisou.
Para Acrísio Sena, o déficit social, histórico e cultural com o público feminino é “absurdo”, em virtude da submissão imposta pela história. “Têm mulheres que lutam bravamente para enfrentar a condição de submissão que foi colocada ao longo da história. As tradições da casa grande e da senzala, do Império e da República colocam a mulher em segundo plano”, afirmou.
O deputado apresentou dados sobre a participação da mulher na sociedade cearense publicados pelo jornal Diário do Nordeste e ressaltou que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o público feminino na Capital corresponde 53,2% dos habitantes. Ele também citou que, em 2017, 27,5% das famílias cearenses eram chefiadas por mulheres.
A luta por creche, moradia e saneamento básico em Fortaleza são ações comandadas por mulheres. Além de serem chefes de família, elas comandam a luta política aqui na Capital e nos sindicatos de trabalhadores rurais”, pontuou.
Em aparte, o deputado Moisés Braz (PT) parabenizou as mulheres e ressaltou o papel feminino no meio rural. “Hoje as trabalhadoras rurais têm papel importantíssimo no desenvolvimento da riqueza do País. É importante que na luta social, na defesa do salário digno, da educação e do campo a gente reconheça a importância da mulher”, afirmou.
O deputado Elmano Freitas (PT) criticou a desigualdade que as mulheres ainda enfrentam e evidenciou a participação feminina na conquista de direitos. “Nessa data de luta das mulheres e importante nós homenagearmos as mulheres que lutaram gerações antes da nossa. Muitas mulheres foram às ruas para que pudessem votar”, salientou.
Também em aparte, o deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP) parabenizou Acrísio Sena pelo pronunciamento e reconheceu que as divergências engrandecem o debate político.
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