Elmano Freitas rechaçou o pronunciamento do deputado Capitão Wagner (Pros), em que cobrou resposta do governador Camilo Santana para as mortes com decapitação ocorridas na Capital. “O parlamentar culpou o PT e o governador por esse caso. Lamento que ele tenha usado esse caso dramático para fazer política”, afirmou.
Para o parlamentar, todas as providências estão sendo tomadas por parte do Governo. “O governador Camilo Santana pode não ter se pronunciado sobre o caso, mas ele defende a sociedade, aumentou o efetivo policial, cobra soluções para os crimes e age como um chefe de Estado deve agir”, disse.
O deputado comentou também sobre o caso do desligamento da médica Mayra Pinheiro do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). “Essa médica trabalha para uma cooperativa. A cooperativa resolveu afastar a profissional e o Governo não tem nada com isso”, defendeu.
Elmano Freitas repudiou ainda um incêndio criminoso que aconteceu no município de Tamboril e invadiu um acampamento deixando várias famílias prejudicadas. “Peço a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) que dê prioridade a este caso e possa achar um local para essas famílias recomeçarem a vida”, apontou.
Em aparte, o líder do Governo, deputado Evandro Leitão (PDT), também lamentou a fala do deputado Capitão Wagner e ressaltou que a sociedade está intolerante. “Hoje, por uma preferência, uma pessoa faz maldade com outra. Essa responsabilidade é da sociedade. O Governo tem feito o possível para minimizar a violência e solucionar todos os casos”, afirmou.
O parlamentar reforçou ainda que o Governo do Estado não tem nenhuma interferência sobre o afastamento da profissional médica Mayra Pinheiro. “O Governo contrata a cooperativa. A Cooperativa que cuida de seus profissionais, sem interferência nenhuma do Estado”, frisou.
O deputado Capitão Wagner (PROS) apontou que não culpou o governador pelos casos de violência do Ceará nem pelo afastamento de Mayra Pinheiro. “Apenas achei desrespeitoso Camilo Santana não ter nem cancelado a sua agenda para se solidarizar e se colocar à disposição das famílias enlutadas. Quanto à Dra. Mayra, ela foi demitida por perseguição política sim, e isso é absurdo”, apontou.
O deputado Jeová Mota (PT) se solidarizou com as famílias de Tamboril e também cobrou investigações e solução para o caso.
GM/RM