De acordo com o parlamentar, Jair Bolsonaro está longe de ser o candidato ideal, até para quem votou nele. A escolha pela população, entretanto, era iminente, considerando “a vontade democrática de cada um de tirar do Poder aqueles que lá se revezam há quase 20 anos”.
O deputado reconheceu a validade das políticas sociais adotadas pelo Partido dos Trabalhadores, mas viu como falha a falta de incentivos concretos à produtividade do povo.“Agora é hora de parlamentares e senadores eleitos unirem forças para abrir os caminhos do Ceará nesse novo governo”, disse.
Leonardo Araújo comentou também a saída de Eunício Oliveira do Senado. O atual presidente do Senado Federal não foi reeleito para um novo mandato, o que o parlamentar considera um “equívoco cometido pelo povo cearense”.
Ele lembrou que, na presidência do Senado Federal, o Ceará tinha representatividade garantida por meio de Eunício Oliveira. Quem perde, segundo ele, é o Ceará.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (Pros) afirmou que o povo não entendeu a aliança entre Eunício Oliveira e o governador Camilo Santana, do PT. “Ainda assim, temos que reconhecer que o Ceará foi o mais beneficiado com essa aliança, pois nunca recebemos tantos recursos federais quanto nesse período”, lembrou. Ele disse também que a eleição de Bolsonaro é consequência da própria administração petista, e que a fala de Cid Gomes no encontro do PT, realizado no Marina Park este mês, foi “desastrada, mas inteligente”. “Cid falou que o PT precisa fazer autocrítica e é verdade. Todos nós temos que fazê-la em algum momento da vida, é o que faz a gente crescer, e a eleição de Bolsonaro esta aí para comprovar isso”, frisou.
PE/AT