Conforme o parlamentar, a categoria deve deixar o emprego três meses antes do pleito. “Isso é uma judiação. Nenhum outro profissional sai do seu ofício para entrar em campanha. Governadores, deputados, engenheiros, médicos, todos continuam atuando, mas o radialista é retirado de campo”, reclamou.
O deputado comentou ainda sobre os perigos enfrentados durante as visitas às periferias da Capital. Segundo ele, caso seu veículo não seja adesivado com foto do candidato, é recebido a tiros. “Eles não aceitam carro desconhecido. Em qualquer estado, acontece isso. E atiram para matar. Para entrar ali não se pode ter medo de morrer”, lamentou.
Para Ferreira Aragão, o problema da violência não será resolvido em cada estado de forma isolada. Na opinião do parlamentar, são necessárias a ajuda do Governo Federal e a modificação das leis. “Precisamos de um presidente que tenha competência e coragem para mudar essa realidade”, afirmou.
Em aparte, o deputado Dr. Santana (PT) disse estar preocupado com a força do crime organizado na sociedade. “Preocupa-me o fato de eles não só estarem se apossando de territórios, como também entrando no processo legislativo. Tem gente querendo entrar no processo legislativo e sabemos que é representante direto do narcotráfico”, criticou.
LA/AT