Conforme relatou parlamentar, um dos pacientes buscou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do conjunto Ceará, com fortes dores na coluna em dezembro de 2017. Após ser diagnosticado com AVC e ter metade do corpo paralisado, o paciente foi enviado para casa, para aguardar exame agendado para dezembro de 2018.
No outro caso, Roberto Mesquita explicou que o paciente deu entrada na UPA do bairro Autran Nunes, no dia 30 de junho, onde em um exame foi constatado o AVC e o mesmo permaneceu em uma maca. “Pela gravidade do estado, foi solicitado um laudo para apresentar à Justiça, que comprovasse a necessidade de transferência para um hospital com leitos na área de neurologia. Pois mesmo com a decisão da Justiça a favor, o paciente continuou na maca correndo risco de vida”, lamentou.
Para o deputado, são dois casos que demonstram como o governo Camilo Santana emprega seus recursos. “Não estamos falando de um caso isolado. São dois cearenses precisando de atendimento urgente e praticamente sendo condenados à morte. O dinheiro do Estado é para servir aos cearenses e isso não está acontecendo”, criticou.
LA/AT