Segundo ele, países asiáticos vêm exportando água de coco com substâncias para o Brasil, e as empresas do ramo vêm comercializando-a como água de coco natural e causando um grande prejuízo aos produtores locais.
“Aqui no Brasil, algumas empresas pegam um quilo dessa pasta, adicionam 12 litros de água, controlam o doce com adoçante e vendem como água de coco. Isso faz com que nosso produtor sofra um ataque desleal”, explicou.
Roberto Mesquita disse que o valor que as indústrias querem pagar pelo coco verde aos produtores cearenses é “vil”. Segundo ele, a indústria quer pagar 0,25 centavos por unidade. “Isso não paga a energia, a água da irrigação, pois o coco verde é irrigado. Uma irrigação que consome 220 litros de água por dia. E, de forma desleal, é obrigado a concorrer com um mingau”, reforçou.
O deputado informou que vai apresentar projeto de lei obrigando a constar nas embalagens informações, de forma clara, precisa e legível, de que o produto é natural, sem adição de substâncias. "O consumidor tem que saber o que está consumindo”, argumentou.
LS/PN