“É uma greve que não é por aumento de salários, corporativa, mas em defesa da Petrobras, uma importante empresa para o povo brasileiro, e contra a política de preços adotada pelo presidente (daquela empresa pública) Pedro Parente, causando todo um caos no nosso País”, disse ela, referindo-se à iniciativa mobilizada pela Frente Brasil Popular e Frente Brasil sem Medo.
Segundo a deputada, entre as reivindicações dos petroleiros estão ainda a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha e a defesa da preservação da estatal. Rachel Marques acredita que a empresa precisa ser fortalecida.
A parlamentar apoia as paralisações - como a dos caminhoneiros - que vêm ocorrendo no País, entendendo ser uma reivindicação justa. “Essa política adotada pela Petrobras leva a aumentos abusivos e constantes, até diários, e o povo brasileiro repudia isso”, avaliou. Rachel Marques, assim como os petroleiros, entende que, para isso, é necessária a saída do presidente da estatal, Pedro Parente, que, juntamente com Michel Temer, “fez mergulhar o País em toda essa situação em que vivemos”.
Para ela, essa atual política de reajuste dos derivados do petróleo, que fez com que o preço dos combustíveis disparasse, é reflexo direto de um grande desmonte da Petrobras. Dentro desse processo está o fechamento da usina de biodiesel de Quixadá, que vinha, segundo ela, funcionando a todo vapor, gerando renda e trabalho no município e nas redondezas.
LS/PN