O deputado disse que, a partir do momento que o orador tem prioridade da fala, a discussão fica tolhida e as sessões se transformam num monólogo e não num debate como deve ser. “A regra hoje permite isso, mas seria de bom tom que a gente tivesse um novo regramento. Uma única pessoa falar 12 tempos é um exagero. A Mesa Diretora deveria repensar isso”, aconselhou, sugerindo que cada parlamentar falasse no máximo três tempos por expediente, notadamente no período eleitoral.
Antonio Carlos reclamou que o deputado Carlomano Marques (PMDB) vem ocupando a maior parte dos tempos para fazer “campanha negativa” da atual gestão de Fortaleza. Na avaliação do líder petista, o discurso do peemedebista está marcado por questões de caráter eleitoral, quando “traz um rosário de acusações, ferindo a honra dessas pessoas”. “Aqui tem uma TV e precisamos cuidar para não colocar pessoas que têm historia na vala comum”, acrescentou.
O parlamentar defendeu a Prefeitura, destacando que embora haja problemas muitas foram as conquistas realizadas na Capital pelo partido.
Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) apoiou a proposta de reduzir a concessão de tempos de pronunciamentos. “É importante essa sugestão para que a gente não polarize todo um expediente em um só parlamentar e possa dar chances a outros. Será uma medida das mais corretas. Também estamos num período eleitoral e esses debates vão se intensificar”, endossou.
LS/AT