O texto do caderno de Política atribui a Carlomano Marques a avaliação de que “agora, segundo ele, seu partido vai lançar apenas 10 candidatos a vereador e terá um caminho difícil para eleger mais nomes para a Câmara de Fortaleza”. “Não me ouviram, agora é lamber as feridas”. Carlomano rebateu a declaração: “o que eu disse, e está gravado, foi que o PMDB corre o risco de baixar de sete vereadores para dois ou três”.
O parlamentar enalteceu a importância de uma imprensa livre para a garantia do Estado Democrático de Direito. No entanto, ponderou sobre a responsabilidade em publicar falas verdadeiras. Ele classificou o episódio como “uma injustiça inaceitável; uma perversidade”, cujo objetivo seria minar sua relação com o partido e com o PSB (legenda aliada). “Quando você diz uma coisa pela metade, mas não intencionalmente, é uma perversidade, mas não pecado. Se você diz uma parte e omite a outra, aí é pecado. Fica no padrão do jornalista marmeleiro”, pontuou.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) revelou que uma reunião deveria ter acontecido ontem para tratar de detalhes da aliança proporcional entre os partidos aliados em torno da candidatura majoritária do PSB à Prefeitura da Capital. Mas, o encontro foi adiado.
O deputado Lucílvio Girão (PMDB) também se mostrou insatisfeito com o cenário da coligação proporcional. “O PMDB é um dos maiores partidos do Brasil. É muito sacrifício o PMDB sair sozinho (sem o PSB) para proporcional. Devíamos exigir que a aliança fosse para a eleição majoritária e proporcional. É um gasto muito grande; é uma tensão muito grande”, avaliou.
BC/AT