O parlamentar disse que, na quarta-feira (14/06) da semana passada, estava ausente, quando a deputada Dra. Silvana (PMDB), líder do bloco, usou a tribuna e falou sobre a liderança. O parlamentar questionou o fato de a deputada ter afirmado que o bloco seria heterogêneo e com maioria governista. “Não era a maioria governista e nunca foi. Eram 11 deputados, seis de oposição e cinco governistas. Saiu o deputado Tomaz Holanda (PPS) e ficaram cinco governistas e cinco de oposição. Até a deputada Dra. Silvana tomar a posição de ir para o governista, era um bloco de maioria oposicionista”, explicou.
O parlamentar afirmou que cumpriu na íntegra e rigorosamente os compromissos com todos os partidos, inclusive com a deputada Dra. Silvana, ao brigar para que ela assumisse a Comissão de Educação, considerada, segundo ele, uma das melhores da Casa. “Busquei atender aos interesse de todos, independente de ser governo ou oposição”, afirmou.
O peemedebista falou ainda sobre a questão da judicialização em relação a irregularidades no trâmite da PEC da extinção do TCM na Casa. Segundo ele, vários deputados chegaram a questionar a competência do juizado especial para julgar a suspensão do trâmite da matéria. “As sentenças proferidas por si só falam: juizado competente”.
O deputado também comentou a lista de deputados estaduais cearenses que tiveram contas, de quando foram prefeitos, secretários municipais ou vereadores, rejeitadas por aquele Tribunal. “Aqueles que estão julgando a extinção do TCM e que têm processos em tramitação não devem votar”, sugeriu.
Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PMB) classificou de "manobra” a mudança de integrantes de duas comissões técnicas, ocasionando com isso a alteração também da relatoria da LDO e da PEC da extinção do TCM. “De uma hora para outra, a forma como foi feita essa manobra não representa sentimento total do partido”, disse. Em relação à lista do TCM, disse que, “quando o Tribunal traz a relação dos deputados julgados e a serem julgados, traz suspeição dos deputados aqui.”
O deputado Fernando Hugo (PP) lamentou a dimensão dada a questões citadas, sobretudo a PEC, e defendeu que “a Assembleia precisa discutir matérias de interesse da sociedade”.
LS/AT