Segundo o parlamentar, a decisão foi tomada na quarta-feira (05/04), por 13 votos a um. “Dessa forma, os estabelecimentos passam a ter dois anos para saírem da Praia do Futuro, além de retirar brinquedos, piscinas e demais acessórios”, afirmou.
Sérgio Aguiar informou que a ação, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 154 proprietários de barracas da região, sustenta que alguns empreendimentos estão impedindo o livre acesso à praia. “A organização das barracas é mais prudente. Repudio a decisão de retirar essas barracas que engrandecem o nosso turismo”, avaliou.
O parlamentar anunciou ainda que vai solicitar audiência pública para debater a situação na Assembleia Legislativa. “Quero levantar ideias que possam engrandecer o nosso cartão-postal. Até 2019 devemos estudar a padronização das barracas e uma melhor organização”, sugeriu. “A decisão de retirar essas barracas irregulares é lamentável e vai impactar negativamente o turismo e muitas famílias”, disse.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) comentou que a decisão foi tomada por pessoas que não conhecem a Praia do Futuro e não entendem do turismo na Capital. “É sensato padronizar todas as barracas, mas não retirar. Essa decisão vai prejudicar muitas pessoas direta e indiretamente”, ressaltou.
O deputado Odilon Aguiar (PMB) defendeu a necessidade de criar mais atrativos turísticos na Cidade e a continuidade dos empreendimentos. “Sabemos da importância dessas estruturas para o turismo e geração de emprego para nossa região”, disse. E, segundo o deputado Danniel Oliveira (PMDB), o presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB/CE), já está ciente e sensível à situação.
Durante o tempo do pronunciamento, o deputado José Sarto (PDT) rebateu algumas críticas à área de saúde feitas pelo deputado Capitão Wagner (PR) na tribuna. O parlamentar lembrou que o ex-governador Cid Gomes entregou dois hospitais de grande porte no interior do Estado, além de policlínicas e Unidades de Pronto Atendimento (Upas).
“O Governo investiu bastante e continua investindo na saúde cearense. Temos que entender que a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) não foi atualizada na última década e, com isso, mais de 1.500 leitos conveniados foram fechados”, informou.
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