De acordo com o parlamentar, a coluna desta sexta do jornalista Eliomar de Lima, do jornal O Povo, relata a situação de “pindaíba” do órgão, que sofreu redução do orçamento de R$ 95 milhões para R$ 75 milhões, comprometendo e dificultando a manutenção dos serviços e convênios.
Roberto Mesquita informou que, segundo a direção do Instituto, seria necessária uma verba de mais de R$ 110 milhões para arcar com as despesas do órgão. “O pior de tudo é que, além de reduzir os recursos para custeio, o Governo obriga o contingenciamento no atendimento médico ao servidor. Queria que alguém me explicasse como se contingencia atendimento médico, como se contingencia a dor de um cidadão”, afirmou.
Para Roberto Mesquita, o governo Camilo Santana tem sido bastante perverso com o serviço público. “É um governo ruim e perverso, em que até os funcionários públicos experimentam o limite máximo da perversidade, fazendo com que servidores morram nas filas de espera por cirurgia dentro do próprio Instituto de Saúde do Estado”, avaliou o deputado.
Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PMB) disse estar desapontado com o Governo do Estado. “Hoje a grande maioria desta Casa tem insatisfações e desgostos com a administração lamentável do governador Camilo Santana, que só tem deixado como marca o reajuste e o aumento de impostos para a já sacrificada população cearense, que está cansada de tanto apanhar de chicote”, asseverou.
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