Carlos Matos ressaltou que caberia uma discussão antes da proibição da atividade da vaquejada, já que, atualmente, há cuidados que protegem os animais. “Em países como a Espanha existem as touradas, que são típicas do local. Assim é no Nordeste, com a vaquejada. Faz parte da nossa cultura e é um esporte que não machuca mais os animais”, assinalou.
O parlamentar frisou que o Supremo Tribunal Federal está “abusando do poder”. “A Constituição dá pleno direito à vida, e o Supremo aprova o aborto em algumas ocasiões. Com base em que aprovaram isso? Não podemos permitir esse abuso do STF”, apontou.
O parlamentar lamentou também que matérias que precisam de mais debates na Casa sejam votadas em regime de urgência, enquanto outras que já foram discutidas nem entram na pauta de votação. “Muitas vezes, precisamos debater mais, e as matérias tramitam em urgência, sem dar a chance de o deputado discutir, enquanto outras, como a da Defensoria Pública, já foram debatidas mas nem na pauta entram”, afirmou.
O deputado ressaltou ainda as crises na segurança pública, saúde, educação e hídrica. “Parece que está tudo bem, mas tem bandido assaltando delegacia em plena luz do dia. Por conta das eleições, o Governo quer maquiar as coisas, mas o Estado está passando por crise. Quando acabar as eleições, é capaz de o Ceará entrar em colapso de água”, assinalou.
Em aparte, o deputado Manoel Duca (PDT) defendeu a prática da vaquejada e destacou que, antigamente, eram cometidos excessos, mas hoje existe proteção para os animais, e a vaquejada é mais disciplinada. “Antigamente, tinha ferrões, e choques eram permitidos, mas, agora que o animal está mais protegido, eles proíbem a vaquejada”, disse.
Já o deputado Lucílvio Girão (PP) defendeu mais investimentos para a área da saúde. “Investindo um pouco mais na saúde, as filas de cirurgia acabariam”, enfatizou.
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