Carlos Felipe apontou que entre as medidas estão a flexibilização das horas de trabalho; o aumento na idade da aposentadoria para 65 anos e o fim da pensão para as viúvas. “O Governo Federal precisa rever isso. Aumentar a idade da aposentadoria para o homem do campo é muito negativo. O fim da pensão das viúvas é um desrespeito. Essas medidas afetam negativamente os trabalhadores e o Ceará”, comentou.
Para o deputado, o Governo quer combater a crise econômica penalizando os mais fracos. “É importante que os trabalhadores olhem as propostas de quem vão escolher na hora do voto. Não podemos eleger quem defende medidas contra os trabalhadores e os direitos trabalhistas”, defendeu.
O parlamentar ressaltou ainda que, na última terça-feira (13/09), 16 governadores foram a Brasília para se reunir com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e solicitar antecipação de recursos para 14 estados que estão entrando em estado de calamidade. “Esse pedido foi negado, e isso é preocupante. Vários estados estão entrando em calamidade, entre eles Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas o Governo não teve sensibilidade”, salientou.
Medidas do Governo Federal para a saúde também foram abordadas pelo parlamentar. Segundo Carlos Felipe, está acontecendo um desmonte na saúde. “O que o Governo quer fazer é dar acesso a um plano de saúde popular, para quem não pode pagar, com uma grande redução de direitos. Querem empurrar para o povo uma obrigação que é do Governo”, criticou.
Ainda durante seu pronunciamento, Carlos Felipe destacou ações positivas por parte do Governo do Estado no interior do Ceará. Entre eles, a inauguração de mais uma escola profissionalizante em Crateús, além da reforma da delegacia da cidade, que agora contará com um delegado 24 horas.
Carlos Felipe ressaltou também ações na educação e na segurança que, para ele, vão colaborar para reduzir a violência no Ceará. “No próximo dia 16 (de setembro), o governador Camilo Santana estará cumprindo mais uma promessa de campanha e lançando o Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) em Crateús”, informou.O parlamentar lembrou que outro compromisso de campanha que espera ser realizado é a implantação da Delegacia da Mulher no município.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) salientou que o Governo do Estado mandou, para a Assembleia Legislativa, no começo deste ano, projetos que aumentavam impostos e taxas, além da redução do ICMS para usinas termoelétricas. “Foi um pacote de maldades. Com isso, quero mostrar que, na hora da crise, quem paga o pato é sempre o mais fraco. O Governo Federal faz assim e o Governo Estadual também faz da mesma maneira”, avaliou.
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