O projeto tem como objetivo garantir uma melhor assistência às mulheres em seu período gravídico-puerperal nos estabelecimentos hospitalares do Estado. Para a parlamentar, o parto é um processo natural e é preciso dar todo o suporte necessário para as mulheres que optarem por esse processo.
“Estamos vendo crescer o parto cesariano em detrimento do normal, muitas vezes, quando esta não é nem a escolha da gestante. Nossa intenção é reconhecer o respeito e consideração que as mulheres merecem nessa opção de parto, aumentando seus direitos nesse momento tão importante e diminuindo as intervenções desnecessárias nesse processo”, salientou a petista.
Rachel Marques defendeu ainda o direito à informação e escolha para as gestantes, para que caso escolha o parto humanizado, tenha o acompanhamento qualificado para o processo. “No parto humanizado deve ser garantido o respeito à intimidade, à privacidade, e às informações necessárias para que a mãe se sinta segura de sua decisão. Tenho um casal de filhos e os dois foram parto natural, com uma enfermeira que me preparou para o momento”, exemplificou a deputada.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) lembrou que discutir o parto humanizado é algo extremamente necessário, tanto para dar o direito de escolha para as gestantes, como para reduzir o número de mortalidade infantil, um fato ligado aos partos cesarianos.Para o deputado Leonardo Pinheiro (PP), é necessária uma grande sensibilidade para tratar do parto humanizado e difundir seus benefícios é de total importância para as gestantes.
LA/AT