Capitão Wagner lembrou que os agentes penitenciários participaram de 11 reuniões com o governador do Estado, Camilo Santana, “que disse, em todos os encontros, que o Estado não tinha condições de custear as demandas dos agentes”. “Partindo desse ponto de vista, se torna muito errado colocar a culpa em toda uma categoria pelo ocorrido”, defendeu.
Ele comentou, também, a notícia de que a Força Nacional de Segurança confirmou a realização de uma operação nos presídios cearenses para ajudar no controle dos detentos, atendendo a um pedido do Governo do Estado. O parlamentar lembrou que o Ceará encaminhou 100 policiais para a Força Nacional. “Se nos mandarem esses 100 policiais de volta, vai ficar uma coisa pela outra e não estaremos recebendo auxílio algum”, considerou.
Capitão Wagner também avaliou a greve dos servidores da Agência de Defesa da Agropecuária do Ceará, e elogiou a “paciência” dos grevistas. De acordo com ele, trata-se de outra categoria cujas reivindicações não estão sendo ouvidas pelo Estado.
Ele disse que o Estado deve aos servidores da Adagri a recomposição da inflação desde janeiro, “mas até agora ele não deu nem satisfação pela omissão”. “Cada dia fica mais claro que o governo Camilo Santana não é ‘do diálogo’, e sim da conversa fiada”, criticou.
PE/CG