Segundo o parlamentar, desde julho de 2015, a categoria busca, junto ao Governo do Estado, a correção da Lei Camilo, que promoveu 9 mil policiais e bombeiros, mas não contemplou os subtenentes. “Travamos uma batalha junto ao Governo do Estado para corrigir a Lei Camilo, que promoveu policiais militares, mas cometeu a injustiça de não promover nenhum subtenente”, disse.
Bruno Gonçalves ressaltou que a categoria de subtenentes buscou o diálogo em todas as esferas do Governo para mostrar que a promoção se faz necessária e não causaria grande impacto nos cofres públicos, visto que essa promoção custaria R$ 2 milhões ao ano, quando a promoção dos policiais e bombeiros onera em R$ 80 milhões.
“Hoje a Polícia Militar não tem comandante, pois não tem tenentes suficientes para comandar as tropas. Temos subtenentes há 18 anos sem promoção e sabemos o quanto ela se faz necessária. Sendo assim, continuamos cumprindo metas e fomos mais uma vez ao secretário de Segurança Pública, que nos ouviu e nos encaminhou à Procuradoria Geral do Estado, para que confirmássemos a presença da mensagem e seu parecer favorável”, informou o deputado.
Há dois meses, o parlamentar esteve com o governador Camilo Santana e teve a garantia de que a mensagem seria enviada para a apreciação da Assembleia Legislativa até o dia 08/04. “Eu e toda a categoria de subtenentes estamos ansiosos para aplaudir o governador quando este trouxer a mensagem para que possamos votá-la nesta Casa”, pontuou.
Em aparte, o deputado Joaquim Noronha (PRP) apoiou a causa e disse que acompanharia a categoria quantas vezes fosse necessário ao Palácio da Abolição. Já o deputado Carlos Matos (PSDB) disse que a Lei Camilo realmente cometeu um erro por não ter contemplado os subtenentes e tem que ser corrigida.
LA/CG