A parlamentar ressaltou que o pedido de prisão de Lula “não se sustenta e não tem base legal”. “Devemos alertar a democracia e a população. Privação da liberdade para evitar que o cidadão manifeste a sua opinião é o tipo de coisa que só acontecia na Ditadura Militar”, assinalou.
Rachel Marques destacou ainda a opinião do jurista Dalmo Dallari, que afirmou que o pedido de prisão de Lula desmoraliza o Ministério Público. Segundo o jurista, o órgão não está se orientando por critérios jurídicos, e sim políticos. “Dallari frisou que Lula mora e tem família no Brasil e, portanto, pode ser processado normalmente, sem necessidade de prisão.
A deputada frisou também, durante seu discurso, que, na manhã do próximo dia 13, as pessoas vão às ruas em manifestação em favor de Lula - “Somos Todos Lula”. “Vamos fazer uma carreata, que sai da Parangaba pela manhã, para não coincidir com outra manifestação”, informou.
Em aparte, o deputado Carlos Matos (PSDB) destacou que Lula está sob investigação de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, mas o pedido de prisão preventiva é “descabido”. “Existem as investigações, mas não vejo motivo para a prisão preventiva”, afirmou.
O deputado Elmano Freitas (PT) apontou que não existem indícios para investigar, processar ou prender o ex-presidente. “Essa é uma articulação política de gente que sabe que Lula pode ser candidato a presidente em 2018”, defendeu.
GM/CG