O peemedebista criticou as atuais ações que discutem a segurança, como o Ceará Pacífico, pois “a pretexto de discutirmos o futuro, muitas vezes esquecemos de discutir o presente”. O parlamentar alertou que os ataques não foram uma ação pontual. “Foram ataques propositais, certeiros, premeditados e, pior, coordenados”, avaliou.
O deputado também criticou as declarações do ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes que disse, em entrevista, que há facções dentro da polícia, inclusive com conexão com a Assembleia Legislativa. Para Audic Mota, é preciso apontar quem são as pessoas envolvidas com atividades criminosas, a suspeita sobre todos que integram a Casa. Além disso, ele lamentou a disputa eleitoral em torno do assunto.
Audic Mota defendeu uma ação coordenada entre o Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e a sociedade para encontrar soluções para os problemas na segurança pública.
Além disso, o parlamentar defendeu a saída do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação de Audic Mota, só o partido será capaz de conduzir uma transição para o País caso haja a saída da atual chefe do Executivo.
Sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, o deputado afirmou que “essa ação mostrou que ninguém está acima da lei em nosso País. As instituições estão funcionando e continuarão a funcionar”.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) avaliou que houve, na gestão do ex-governador Cid Gomes, “um fracasso retumbante na área de segurança pública”. Para o parlamentar, as declarações de Ciro Gomes colocam em risco o processo de pacificação com a tropa conduzido pelo governador Camilo Santana.
O deputado informou ainda ter protocolado requerimento na Casa solicitando que Ciro Gomes venha ao Parlamento “para dizer onde é que existe essa milícia na PM e qual o comandante da PM que é bandido”.
GS/JU