Segundo a parlamentar, desde o início deste século, tem crescido a importância das políticas internas de estímulo ao desenvolvimento de tecnologias limpas, mas o Ceará ainda carece de um estudo aprofundado de enfrentamento às eventuais crises climáticas e falta de chuvas.
“Devemos pensar em alternativas que incluam energias renováveis, como a solar e a eólica, considerando que nosso Estado é o principal banco de vento do mundo e, há pelo menos oito anos, vem perdendo investimento em projetos de empresas em energia eólica e solar”, apontou.
Fernanda Pessoa lamentou que, mesmo tendo sido pioneiro na utilização da tecnologia eólica, o Ceará hoje ocupa o quarto lugar no ranking de estados brasileiros na geração desse tipo de energia.
“O Governo do Estado precisa incentivar políticas que versem sobre a prática de energias renováveis, adotando, por exemplo, a isenção de ICMS para micro e minigeradoras de energia elétrica”, pontuou a parlamentar.
De acordo com Fernanda Pessoa, “é importante que cada administração pública promova o debate sobre as políticas públicas relacionadas à produção de energia sustentável, buscando soluções de incentivo e estímulo às empresas que querem investir nesse setor”.
Em aparte, o deputado Leonardo Araújo (PMDB) criticou a falta de capacidade de alguns políticos de não enxergarem o futuro e não atentarem para as novas fontes de energia que se impõem. “As nossas fontes tradicionais de energia são esgotáveis. Não podemos permitir que o uso irracional, inconsequente e irresponsável seja prejudicial para as gerações futuras, o que exige que pensemos no futuro e em fontes de energia renováveis”, salientou o deputado.
RG/AT