“Eu quero comemorar e, ao mesmo tempo, lamentar o fato de que nós vivemos tempos em que precisamos provar o óbvio. Temos que provar o que é biologicamente aceitável, racionalmente aceitável e socialmente aceitável: a população é cristã e entende assim. E a Câmara Federal dá um presente ao País quando aprova o Estatuto da Família”, disse. A deputada deseja que, até próximo 21 de outubro, quando se comemora o Dia Nacional da Valorização da Família, a matéria seja aprovada no Plenário.
A parlamentar disse, no entanto, que respeita qualquer posição que contrarie suas ideias, “mas não para silenciar e me calar. A democracia é ouvir a todos, mas respeitar o desejo, o direto de uma maioria”, ponderou.
Em relação ao retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ela entende que não é o melhor caminho para sanar os problemas do País. Para ela, a criação do novo imposto significa “crucificar mais ainda a população, que já paga tantos impostos". "Não vejo isso como a saída para esse buraco a que o PT nos conduziu. Vejo que o PMDB entra mais uma vez num momento histórico, para levantar o País e mostrar caminhos. Então, sinto-me feliz por estar no PMDB”, disse.
Mesmo sendo contrária à indicação do PMDB para ocupar cargo em algum ministério, a parlamentar disse que, “se é para levantar o País e não deixar o País ir à bancarrota, que seja o PMDB a levantar essa bandeira”.
LS/CG