Com as alterações feitas pelos vereadores por meio de emendas, foi excluído o trecho que propunha incluir, na formação inicial e continuada dos profissionais da educação, conteúdos que contribuíssem para a pacificação de diálogos, a superação de preconceitos, discriminações, violências sexistas e homofóbicas no ambiente escolar. Foram retirados ainda dois tópicos que abordavam a diversidade, o preconceito e os direitos humanos.
Na avaliação de Dra. Silvana, não cabe à escola discutir o assunto, e sim às famílias. “Sofri com a votação ontem na Câmara Municipal, mas felizmente as emendas foram aprovadas. Sou contra qualquer tipo de inserção de ideologia, e não se trata de homofobia”, afirmou.
A parlamentar adiantou ainda que já há uma articulação com outros deputados para discutir esse assunto quando o Plano Estadual da Educação chegar à Assembleia Legislativa. Segundo ela, as leis devem ter a cara do povo, e não atender apenas uma minoria.
Dra. Silvana também convidou os funcionários do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e autoridades para comparecerem à audiência pública que ocorre na tarde desta quarta-feira (24/06), na Assembleia Legislativa, para discutir a revitalização do órgão.
Em aparte, a deputada Fernanda Pessoa (PR) defendeu que a sexualidade deve ser discutida na escola, mas que as ideologias são temas para a família. Fernanda lembrou ainda da importância do Dnocs para o Ceará. “Não podemos deixar esse órgão secular sem funcionamento”, afirmou.
Para o deputado Capitão Wagner (PR), a aprovação das emendas no Plano Municipal da Educação também é fruto da falta de diálogo entre a Câmara Municipal e o prefeito. “O prefeito não dialogou antes com a Câmara sobre a mensagem, e esse fato teve seu peso na hora da votação”, avaliou.
O deputado Professor Teodoro (PSD) também parabenizou o pronunciamento e disse que concorda com o posicionamento defendido por Dra. Silvana.
LA/GS