A petista explicou que a CPI, quando implantada, irá investigar e apurar organizações criminosas que atuam no narcotráfico no Ceará, assim como o crescimento do consumo e da comercialização de drogas no Estado. “O Governo já tem sua Secretaria de Políticas sobre Drogas, e isso mostra que o tema é uma prioridade nessa gestão, então precisamos fazer a nossa parte da mesma forma”, defendeu.
Em aparte, os deputados Leonardo Pinheiro (PSD), Bruno Pedrosa (PSC), Augusta Brito (PCdoB), Júlio César Filho (PTN), Capitão Wagner (PR) e Moisés Braz (PT) frisaram a importância da iniciativa.
Leonardo Pinheiro lembrou a apreensão de cerca de 300 quilos de cocaína em um avião particular nas proximidades do município de Pedra Branca, ocorrida nesta semana, e considerou a possibilidade de o Ceará estar se tornando uma rota de tráfico.
Bruno Pedrosa, por sua vez, destacou a campanha Ceará sem Drogas, encabeçada pela Assembleia Legislativa, promovida pelo presidente, deputado Zezinho Albuquerque (Pros). “Participei do ato mais recente, em Viçosa do Ceará, e posso dizer que realmente percebi a importância de uma campanha de prevenção e conscientização como essa”, disse.
Augusta Brito e Júlio César Filho parabenizaram Rachel Marques pela iniciativa, enquanto os deputados Moisés Braz e Capitão Wagner destacaram a “coragem” da parlamentar ao propor uma CPI como essa. “O bom é que, como CPI, poderemos convocar autoridades para depor, como o irmão do ex-governador, que certa vez afirmou ter provas de que há envolvimento da Polícia Militar com o narcotráfico”, observou Wagner.
A deputada Dra. Silvana (PMDB), por sua vez, afirmou que não assinou a CPI. De acordo com ela, uma comissão parlamentar de inquérito tem um caráter muito “policial e investigativo”, e, em se tratando da questão das drogas, a AL já vem cumprindo seu papel por meio da Campanha Ceará sem Drogas. Lembrou que o próprio Governo já criou uma secretaria voltada a discutir e propor soluções para o problema.
PE/CG