O parlamentar explicou que a data foi criada pela União Internacional Contra o Câncer (UICC) com a intenção de priorizar o câncer na agenda política mundial; prevenir os fatores de risco, detectar precocemente a doença; e tratar o paciente com melhores condições humanitárias e técnicas.
Carlos Felipe disse que a UICC, fundada em 1933 e sediada em Genebra, na Suíça, é a maior organização de luta contra o câncer, com mais de 400 organizações membros em 120 países. No Brasil, segundo o parlamentar, várias instituições importantes atuam contra a doença, como, por exemplo, a Fundação do Câncer, o Instituto de Câncer e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde. “São instituições que dignificam e nos representam perante UICC”, ressaltou.
O deputado informou ainda, citando dados do Inca, que a cada ano 12 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas com câncer e mais de sete milhões morrem, e que devem surgir até 2030 27 milhões de novos casos até 2030, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde. Carlos Felipe disse ainda que, no Brasil, o câncer é a segunda causa de morte e que a estimativa do Inca, para este ano, é o surgimento de quase 500 mil novos casos da doença no pais.
O deputado, no entanto, afirmou que a doença pode ser prevenida com a adoção de um estilo de vida saudável, como evitar o tabagismo e alimentos industrializados, e defendeu a necessidade de ações para garantir até 2020 os objetivos da Declaração Mundial contra o Câncer, como reduzir significativamente o consumo do tabaco e do álcool, e garantir cobertura universal para a hepatite B e o Papiloma vírus (HPV), a fim de prevenir o câncer de fígado, destacando que a informação e a prevenção são sempre o melhor caminho para as políticas públicas sociais.
Carlos Felipe também abordou a grave situação climática, citando como exemplo o município de Crateús. Para ele, a crise hídrica é grave e precisa ser prioridade do Governo do Estado.
Em aparte, a deputada Dra.Silvana (PMDB) endossou a importância do debate sobre o câncer, chamando atenção para a demora nas filas de espera que os pacientes diagnosticados com a doença enfrentam. Para ela, é preciso uma “interferência humana na chamada dos pacientes com câncer”.
Na mesma linha, se manifestou a deputada Bethrose (PRP), ao citar que dados do Inca apontam que os casos de câncer mais incidentes são de pele, próstata e de mama. A parlamentar pediu a sensibilidade do governador do Estado, Camilo Santana “para que não ocorram tantas filas para cirurgias eletivas”
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