Agradecer, conforme observou, “é um verbo raro e de difícil aplicação, e a história está cheia de ingratos e suas perfídias”. Ele citou o exemplo histórico de Caio Brutus, enteado do general romano Júlio César, “de quem recebeu riquezas e acumulou prestígio político, e ainda assim o apunhalou quando a oportunidade apareceu”.
A ingratidão, para Welington Landim, “é o lodo da alma humana”. “Os ingratos são criaturas contraditórias na prática nebulosa da sordidez, no vale sombrio dos desonestos, nos caminhos mais torpes da cavilação, do adulamento e da mentira”, refletiu.
O parlamentar citou ainda Ivan Turgueniev, escritor russo que, segundo ele, diz que “ao homem podem ser perdoadas todas as violações da ordem e do comportamento, mas a ingratidão enegrece em definitivo o homem e coloca seu praticante em uma categoria irremediavelmente inferior”.
O deputado encerrou seu discurso desejando que o “ano novo nos traga um País melhor, mais afirmativo em seu desenvolvimento, mais verdadeiro nas promessas de seus dirigentes, mais livre em seus parlamentos e mais justo em seus tribunais”.
PE /CG