“Procurei honrar o legado dos que me antecederam na presidência da Comissão de Direitos Humanos. Afirmo, sem sombra de dúvida, que, nesse período de quatro anos, a Comissão foi uma das mais produtivas e atuantes desta Casa”, salientou.
Conforme a socialista, sob sua presidência o Colegiado abriu um amplo diálogo e procurou atender as inúmeras demandas de sindicatos, movimentos e organizações sociais, denunciando as graves violações cometidas contra esses grupos, contra as manifestações populares e contra as diversas comunidades que se encontravam em situação de vulnerabilidade social.
A deputada ressaltou ainda conquistas e bandeiras do seu mandato, como a criação do Comitê Cearense Memória, Verdade e Justiça; a reestruturação do Escritório Frei Tito Alencar; a participação na CPI do Trabalho Escravo no Congresso Nacional; a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres; as parcerias com movimentos sindicais e entidades representativas de classe; a preocupação com a questão ambiental e com a estiagem; e a PEC do voto aberto na Assembleia.
“Saio com o sentimento de dever cumprido, com o sentimento de que posso olhar para trás e ter a convicção de que dei o meu melhor. E saio, acima de tudo, motivada para seguir fazendo a minha militância em defesa dos direitos humanos, dos trabalhadores e trabalhadoras e de todos os cearenses”, pontuou Eliane.
Em aparte, os deputados Roberto Mesquita (PV), Ely Aguiar (PSDC), Mirian Sobreira (Pros), José Sarto (Pros), Welington Landim (Pros), Sérgio Aguiar (Pros), Idemar Citó (DEM), João Jaime (DEM) e Hermínio Resende (Pros), lamentaram a ausência de Eliane na próxima Legislatura e reconheceram o seu mérito parlamentar na Casa.
RG/AT